segunda-feira, 28 de junho de 2010

PRÁTICAS E INCLUSÃO

APAE DE VISCONDE DO RIO BRANCO
CNPJ (MF) 26.140.772/0001 - 12 / Inscrição Estadual: Isento
Registro no SERVAS n°563/96 / UP Municipal Lei nº 25/92 de 01/07/92
UP Estadual Lei n.º 11.775 de 17/01/96 / UP Federal Processo M.J. n° 15.064/95 de 07/10/96
Ladeira José Soares da Costa, 386, Bairro Jardim Alice – CEP 36.520 - 000
Visconde do Rio Branco - MG
Tel.: 0xx-32 -3551-2902/ 3551-3580 - Fax.: 0xx-32 -3551-4164
E-mail  apaevrb@yahoo.com.br





PRÁTICAS DE INCLUSÃO

Atualmente a inclusão social é um assunto em debate, visando incluir a pessoa com deficiência na sociedade.
A inclusão escolar tendo como proposta reverter à exclusão, “abrindo” espaços para a inserção de crianças e jovens nas escolas comuns muito contribuirá para que a inclusão social possa acontecer.
A APAE de Visconde do Rio Branco, no final do ano de 2009 fez um levantamento dos alunos que estavam preparados para serem inseridos nas escolas comuns. O processo iniciou-se através de avaliações realizadas pelo (a) professor (a) com a orientação da Supervisora Pedagógica.
Para informamos aos pais sobre a inclusão dos alunos, foi realizada uma reunião juntamente com a Diretora e a Supervisora, orientando sobre o desenvolvimento do aluno, a importância dele freqüentar a escola comum e orientações sobre a matrícula na mesma.
Em outro momento a Direção e Supervisão da APAE entraram em contato com as escolas da rede estadual e municipal informando sobre a inclusão buscando vaga para a inserção do aluno na escola comum. Durante esse processo a Inspetora da SRE/Ubá, se manteve disposta a nos orientar nesse trabalho de inclusão.
Para a inclusão se tornar realidade, é preciso que todas as pessoas tenham consciência do que é inclusão, e aceite a pessoa com necessidades especiais, pois esta também desenvolve certas aptidões.
Diante desse processo de inclusão a APAE realizou a inclusão no total de 32 alunos na escola comum nesse ano de 2010, encontrou alguns obstáculos, mas, de modo geral podemos afirmar que está dando certo. Para dar acompanhamento à inclusão desses alunos a Direção e Supervisão mantêm contatos com as escolas através de telefonemas e contato com alguns familiares, acompanhando o processo de desenvolvimento do aluno.
A Instituição luta para conseguir salas de Recursos, há três anos consecutivos preenchemos formulários e enviamos para a SER/Ubá, mas, até hoje nenhuma sala foi aprovada.
A escola inclusiva deve reconhecer e atender às necessidades diversas dos alunos, oferecendo uma aprendizagem significativa para todos, buscando recursos para uma educação de qualidade.
Muitos professores que não são especializados para trabalhar com alunos com necessidades especiais, os ignora, achando que eles não são capazes de desenvolver habilidades. Esses professores se enganam, pois apesar do processo de aprendizagem ser lento, o aluno com necessidades educativas especiais nos surpreende com grandes avanços.
Daí torna-se necessário que cada educador faça reflexões da inclusão, mudando paradigmas.
No mundo da inclusão não há lugar para professores “alienados”. Diante do mundo atual encontramos uma realidade onde exige participação ativa dos professores, respeito, determinação, avaliação crítica do seu cotidiano escolar.
Cientes que nos deparamos com obstáculos, com dificuldades e grandes desafios, precisamos enfrentar tais situações, reforçando assim o papel do verdadeiro sentido da palavra inclusão.
Mas nem tudo está perdido! Um professor consciente de sua função estará pronto a enfrentar mudanças, a enfrentar novos desafios. Desafios estes que poderão começar pela sua própria capacitação, criando uma educação de qualidade para todos.
Deste modo as escolas regulares comuns também terão que se adequar às necessidades dos alunos com necessidades educativas especiais, para se tornar, uma escola inclusiva.
A inclusão é um sonho antigo que vem se tornando realidade.


Teresinha Sírio Simom Fernandes - Diretora
Maíra Augusta Silva -Supervisora Pedagógica

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