quinta-feira, 24 de junho de 2010

DISLEXIA

MAÍRA AUGUSTA SIVA



DISLEXIA

A dislexia é uma disfunção neurológica, geralmente hereditária, ou às vezes adquirida, que afeta a aprendizagem da leitura, sendo um sintoma leve ao severo. A dislexia é acompanhada de transtornos da escrita, ortografia, gramática, redação e cálculo. Afeta os meninos numa proporção maior que as meninas.
A dislexia pode ser identificada em três tipos:

• Dislexia Congênita ou Inata: O indivíduo nasce com a dislexia.
Este tipo de dislexia é incurável e deve ser tratada por profissionais.
• Dislexia Adquirida: Esta dislexia pode ocorrer devido a um
acidente qualquer. O indivíduo que antes lia e escrevia normal, passa a ter fases de dislexia, encontra dificuldades ao ler e escrever, apresentando falhas de memória e problemas de lateralidade.
• Dislexia Ocasional: É causada por fatores externos, que
aparece ocasionalmente. Pode ser causada por estresse, excesso de atividades, Tensão Pré-Menstrual (TPM) ou hipertensão. Não há necessidade de grandes tratamentos neste caso, apenas repouso, e tudo voltará ao normal.

Segundo Célia Silva Guimarães Barros (1997), a primeira descrição da dislexia foi feita em 1896, por um oftalmologista inglês: Pringle Morgan, que a chamou de “cegueira verbal congênita” e a atribuiu a uma deficiência de desenvolvimento do córtex cerebral.
Pringle Morgan estudou o caso de um menino de quatorze anos, saudável e de inteligência normal, que revelava enorme dificuldade para aprender as letras do alfabeto. (Célia Silva Guimarães Barros, 1997, p. 141).
Em 1900, Hinschelwood, outro oftalmologista inglês, verificou fenômeno idêntico. Entre os casos que ele observou, há o de um menino de onze anos que, com excelente memória e sabendo de cor todas lições, tão inteligente quanto seus irmãos, com quatro anos e meio de escola não tinha conseguido aprender a ler. (Célia Silva Guimarães Barros, 1997, p. 141).
Ler não depende apenas da capacidade de segmentação fonética (identificar sons e símbolos), é necessário, mas não é o suficiente para formar um bom leitor, por isso a criança adquire a linguagem escrita, pois os símbolos visuais (grafemas = letras), foram criados para representar os elementos da linguagem, pois esses elementos serão descobertos na linguagem escrita, onde a criança irá descobrir que uma palavra é composta por sons significantes e identificá-los, fazendo a interpretação, adquirindo a leitura.
A aprendizagem é quem incumbe do desenvolvimento dessa habilidade de leitura, pois não é nem natural e nem maturacional. Assim que a criança apresenta dificuldade para a aquisição e/ou automação da aprendizagem da leitura e escrita, pode ser o caso de Dislexia, uma vez que ela é uma dificuldade acentuada na leitura e escrita.
Ouvir também tem função importante no desenvolvimento e uso da linguagem normal, por isso processar informações sensoriais auditivas vivenciadas no meio inserido, em especial, no que se refere os sons verbais, é necessário para a aquisição da linguagem.
Paralelamente, pesquisadores pedagógicos apresentam estratégias de ensino inovadoras para crianças que encontram dificuldade para ler e entender o que lêem. Esses dons não se desenvolvem facilmente em 20% das crianças. Não que todos eles sejam disléxicos. Acredita-se que a dislexia representa o ponto mais baixo da capacidade de ler e entender. Entre pessoas famosas que apresentam esse distúrbio estão o ator Tom Cruise, que recorre a gravadores para decorar os textos, e o atleta olímpico Dan O’ Brien, que já foi três vezes campeão do declato. (Kantrowitz e Underwood, 2003).
A grande polêmica acerca do tema Dislexia é por seu comprometimento neurológico, mas precisamos entender que pertence à área da Saúde apenas a causa e o diagnóstico. O reconhecimento das características precocemente, as conseqüências, as soluções e as adaptações pertencem a Educação. Não existem disléxicos entre os analfabetos. É nas salas de aulas que a Dislexia se faz presente e o que é pior: de uma forma catastrófica e algumas vezes irreparável. As grandes dificuldades aparecem por volta dos 8 ou 9 anos de idade, quando a criança começa enfrentar temas acadêmicos mais complexos, as notas baixas e fraco desempenho escolar são características básicas na vida escolar de crianças disléxicas. (Projeto, 2003).
Manifestações de decepção, desaprovação, de cólera, de ridicularização, de humilhação por parte dos grupos a que pertencem, afetam mortalmente a auto-estima destas crianças. Elas são humilhadas em todos os sentidos e por todos os grupos em que está inserida: pelos pais, pelos irmãos, pelos colegas, pelos professores. Com sua auto-estima extremamente abalada, elas certamente desenvolverão distúrbios de conduta: da agressividade à timidez intensa ou depressão, e daí para a marginalidade propriamente dita, para a delinqüência, é apenas um passo. Isto indica um desajustamento social com graves conseqüências para a sociedade como um todo. Não existe orgulho nem satisfação em destacar-se na escola por problemas de aprendizagem, nem pelas notas baixas recebidas. (Projeto, 2003).
O educador com formação ou informação efetiva em dificuldades de aprendizado pode tornar-se canalizador do encaminhamento de providências junto ao aluno disléxico. Por isso é importante o educador estar sempre se aperfeiçoando profissionalmente em busca de novos conhecimentos.
Segundo Rodríguez (2003), a leitura – escrita é concebida como a forma de comunicação mais complexa que possui o homem e é o veículo por excelência do registro das variações culturais e técnicas da humanidade.
É tarefa de todos e quaisquer educadores, sejam eles os pais ou os professores, ter como base ética o compromisso de ver, desenvolver-se




diagnosticamente e efetivamente a aprendizagem acadêmica de seu(s) educando(s), buscando novas formas de aprendizagem, novos programas e processos de ensino que possam colaborar para a inclusão destas crianças no mundo das letras, ajudando-as a sobreviver dentro deste único modelo de escola que nos apresenta. Não podemos mais continuar contribuindo para que nossa sociedade padeça com as conseqüências que a desinformação dos problemas escolares promove; não podemos mais fechar os olhos e calar. Precisamos urgentemente lutar para que as informações e as novas formas de aprender cheguem dentro das escolas, aos educadores e aos pais. (Projeto, 2003).



2.1 – CARACTERÍSTICAS DA CRIANÇA DISLÉXICA

• Atraso no desenvolvimento da fala e linguagem;
• Confusão na pronúncia de palavras que se assemelham na sua forma sonora.
• Dificuldades no manejo dos termos relacionados com orientação espacial e temporal.
• Maior habilidade para a manipulação de objetos que para sua representação lingüística.
• Dificuldade para aprender rimas e seqüências.
• Marcada dificuldade na associação fonema – grafema.
• Tendência a escrever números e letras em espelho ou em direção inadequada.
• Falhas em atenção e concentração.
• Possíveis problemas de conduta.
• Dificuldades na organização do discurso e compreensão da leitura.



2.1.1 – Diagnóstico

Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes de um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, não confirmam a dislexia. E não pára por aí, os mesmos sintomas podem indicar outras situações, como lesões, síndromes, etc. (Associação, 2003).
Para identificar a dislexia, deve observar o rendimento escolar, os sintomas isolados, que podem ser percebidos na escola ou em casa, a partir destes pode procurar uma ajuda especializada.
Uma equipe multidisciplinar, formada por Psicóloga, Fonoaudióloga e Psicopedagoga clínica, deve iniciar uma minuciosa investigação. Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista e outros, conforme o caso. (Associação, 2003).
A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar o diagnóstico de dislexia, por isso que chamamos de Avaliação Multidisciplinar e de Exclusão.
Outros fatores deverão ser descartados como déficit intelectual, disfunções auditivas e visuais, lesões cerebrais (congênitas ou adquiridas), desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso escolar (com os constantes fracassos escolares o disléxico irá apresentar prejuízos emocionais, mas estes são conseqüência, não causa da dislexia), e outros distúrbios de aprendizagem, como: o déficit de atenção, a hiperatividade (ambos podem ocorrer juntos, é o DAAH – Déficit de Atenção e Aprendizagem com Hiperatividade; lembrando que a hiperatividade também pode ocorrer em conjunto com a dislexia). (Associação, 2003).
Neste caso é importante, tomar o parecer da escola, dos pais e levantar um histórico familiar e de evolução do paciente.
No caso da dislexia, o encaminhamento orienta o acompanhamento constante às particularidades de cada caso, o que permite que este seja mais eficaz e mais proveitoso, pois o profissional que assumir o caso precisará daquele tempo, (muitas vezes indeterminado) para identificação do problema, bem como terá ainda acesso a pareceres importantes para o caso. Conhecendo as causas das dificuldades e os potenciais do indivíduo, o profissional pode utilizar a linha que achar mais conveniente. Os resultados irão aparecer de forma consistente e progressiva. O acompanhamento profissional dura de dois a cinco anos, dependendo do caso. (Associação, 2003).
Ao contrário do que muitos pensam, o disléxico sempre contorna suas dificuldades. Ele responde muito bem a tudo que passa para o concreto. Tudo que envolve os sentidos é mais facilmente absorvido. O disléxico também tem sua própria lógica, sendo muito importante o bom entrosamento entre profissional e paciente. (Associação, 2003).
Através desse processo, é importante haver troca de informações sobre o paciente, entre profissional, escola e família levantando os pontos positivos e negativos.


2.1.2 – Tratamentos

Reconhecer os sintomas é o primeiro passo para poupar o disléxico de anos de dificuldades e até mesmo do desinteresse pela escola. Hoje, com tratamentos pedagógicos, psicomotores e acompanhamento escolar, uma criança com dislexia pode chegar a faculdade sem problemas, mesmo que mais lentamente. (Olivier, 2003).
Devido a complexidade da dislexia e os resultados diferentes encontrados por vários pesquisadores, alguns autores propõem que se considerem não fator causal apenas, mas a pluralidade de causas. (Célia Silva Guimarães Barros, 1997, p. 146).
As sugestões de tratamento da dislexia são várias, pois são diversas as causas.
• Exercícios para deficiência de coordenação física
• pular corda;
• saltar de trampolins;
• jogar basquetebol;
• brincar em gangorra;
• e outros.

Segundo Célia Silva Guimarães Barros (1997), os proponentes de uma base química para a dislexia sugerem: cuidadosa supervisão da dieta, alimentos sem conservantes, doses maciças de vitaminas, tranqüilizantes etc.
Para realizar um trabalho com a criança disléxica, o professor deve procurar orientações de outros profissionais e recursos para trabalhar com criança.
A criança disléxica que tem o apoio da família, o acompanhamento de profissionais e da família, ela consegue progressos em seu tratamento.


3 – O PAPEL DA ESCOLA

Dentro da sala de aula, é preciso muita atenção para lidar com o problema. A maior dificuldade é que muitos professores não têm informação suficiente sobre essa disfunção. Por isso, podem acabar discriminando a criança ou excluí-la das atividades corriqueiras da classe. Esse tipo de atitude pode levar a criança a ficar assustada, sentindo-se incompreendida e com baixa auto-estima. (Criando nossos filhos, 2000, p. 53).
Quando a criança disléxica é “esquecida” na sala de aula, a mesma acaba se isolando dos colegas.
Muitas escolas ainda não despertaram para esse problema. Sem saber como lidar com as dificuldades das crianças disléxicas, acabam deixando-as de lado e o resultado é que um bom número delas nem mesmo chega a ser alfabetizada. (Criando nossos filhos, 2000, p. 53).
A partir do momento que os alunos disléxicos saem da escola, os mesmos se julgam inferiores. A dislexia é uma das causas da repetência escolar.
Para resolver esse quadro problemático, seria necessário um melhor preparo dos professores, além da adoção de currículos escolares menos rígidos, que oferecessem estratégias mais apropriadas para a aquisição da linguagem. (Criando nossos filhos, 2000, p. 53).
Muitas crianças sentem-se discriminadas por não conseguirem escrever corretamente e por não terem habilidade para copiar da lousa ou de livros. Os colegas podem rir às escondidas e a professora brigar com a criança por causa da letra feia e incompreensível. Quando se descobre o distúrbio, talvez seja necessário procurar um psicólogo para tratar da timidez e da vergonha que a criança passou a sentir por ser discriminada. (Criando nossos filhos, 2000, p. 54).
Às vezes por falta de informação a criança é taxada como incapaz ou “burra” pelos professores. A criança passa a ter problemas como: depressão, auto-estima baixa e se isola das pessoas.


3.1 – A DISLEXIA EM SALA DE AULA

Como a dislexia pode ser genética ou hereditária, se a criança possuir pais ou outros parentes disléxicos, quanto mais cedo for realizado o diagnóstico melhor para os pais, a escola e a própria criança.
A pessoa com dislexia apresenta alguns sintomas nas fases abaixo:

Pré-Escola
• Dispersão;
• Fraco desenvolvimento da atenção;
• Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem;
• Dificuldade em aprender rimas e canções;
• Fraco desenvolvimento da coordenação motora;
• Dificuldade com quebra-cabeça;
• Falta de interesse por livros impressos.

Idade Escolar
• Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras);
• Desatenção e dispersão;
• Dificuldade em copiar de livros e da lousa;
• Dificuldade na coordenação motora fina (desenhos, pintura) e/ou grossa (ginástica, dança, etc.);
• Desorganização geral, podemos citar os constantes atrasos na entrega de trabalhos escolares e perda de materiais escolares;
• Confusão entre esquerda e direita;
• Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas, etc.;
• Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou sentenças longas e vagas;
• Dificuldade de memória de curto prazo, como instruções,recados, etc.;
• Dificuldade na matemática e desenho geométrico;
• Troca de letras na escrita;
• Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;
• Problemas de conduta como: depressão, timidez excessiva ou o“palhaço” da turma;
• Grande desempenho em provas orais.

Se nessa fase a criança não for acompanhada adequadamente, os sintomas persistirão e irão permear a fase adulta.

Adultos
• Continuada dificuldade na leitura e escrita;
• Memória imediata prejudicada;
• Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomia);
• Dificuldade com direita e esquerda;
• Dificuldade em organização;
• Aspectos afetivos emocionais prejudicados, trazendo como
conseqüência: depressão, ansiedade, baixa auto-estima e algumas vezes o ingresso para as drogas e o álcool.

Para Vicente Martins (2003), os processos básicos, isto é, que se voltam à decodificação e à compreensão de palavras, são particularmente importantes nas primeiras etapas da aprendizagem da leitura (ou leitura inicial na educação infantil) e devem ser automatizados ou bem assimilados no primeiro ciclo de ensino fundamental (até a quarta série), já que um déficit em algum deles atua como um nó de gravata que impede o desenvolvimento dos processos superiores de compreensão leitora.


3.1.1 – A Relação do Professor com o Aluno Disléxico

Segundo Célia Silva Guimarães Barros (1997), é comum ouvirmos dos professores, frases como estas: “O necessário é ter vontade!”, “Não devemos mimar os alunos”, “É importante tratar todas as crianças igualmente, sem exceções...”, “Não podemos aceitar cadernos tão bagunçados”.
O Professor que acha que a criança disléxica não possui uma disfunção, o mesmo deve buscar esclarecimentos sobre o problema para poder desenvolver o seu trabalho com o aluno.
Pouco adianta utilizar diferentes recursos pedagógicos se o estudante está com a auto-estima abalada. Muitas vezes ele já passou por vários traumas quando o diagnóstico finalmente é feito. “O segredo está em descobrir as habilidades dele para que possa acreditar em si mesmo ao se destacar em outras áreas, como as artes e os esportes”. (Nova Escola, 2005, p. 62).
Não é fácil encontrar a medida certa no trato com o disléxico. O professor deve ajudar, mas não superproteger. O ideal é trabalhar a autonomia da criança para que ela não comece a achar que é dependente em tudo. “O professor pode, por exemplo, ler a pergunta em voz alta e certificar-se de que a proposta foi entendida. Mas não pode interferir no raciocínio dela dizendo o que é para fazer”. Quando o professor consegue acolher esse estudante e respeitá-lo em suas diferenças, sem cair na armadilha do sentimento de pena, proporciona a ele um grande benefício. Mais do que isso, oferece também a toda classe uma rica experiência de convivência com a diversidade. (Nova Escola, 2005, p. 62).


3.1.2 – Sugestões para o Professor trabalhar
com o Aluno Disléxico

São várias as alternativas disponíveis para que o estudante com dislexia possa acompanhar a turma e demonstrar o que aprendeu sem estresse. (Nova Escola, 2005, p. 62):
• Dar a ele um resumo do programa a ser desenvolvido, se possível já no ato da matrícula.
• Expor, no início do ano, qual a matéria a ser dada e os métodos de avaliação que serão utilizados.
• Iniciar cada novo conteúdo com um esquema mostrando o que será apresentado no período. No final resumir os pontos-chave.
• Usar vários recursos de apoio para apresentar a lição à classe, além do quadro negro: projetor de slides, retroprojetor, vídeos e outros recursos multimídia.
• Introduzir vocabulário novo ou técnico de forma contextualizada.
• Evitar dar instruções orais e escritas ao mesmo tempo.
• Avisar com antecedência quando houver trabalhos que envolvam leitura para que o aluno encontre outras formas de realizá-lo, como gravar o livro, por exemplo.
• Propor trabalhos em grupo e atividades fora da sala de aula, como dramatizações, entrevistas e pesquisas de campo sempre que possível.



• Fazer revisões com tempo disponível para responder às possíveis dúvidas.
• Autorizar o uso de tabuadas, calculadoras simples, rascunhos e dicionários durante as atividades e avaliações.
• Aumentar o limite de tempo para atividades escritas.
• Ler enunciados em voz alta e verificar se todos entenderam o que está sendo pedido.

O professor também pode:
• Explicar à criança o seu problema.
• Sentar-se ao lado dela.
• Não force o aluno a aceitar a lição do dia.
• Não o pressione com o tempo, nem estabeleça competições com os outros.
• Seja flexível quanto ao conteúdo das lições.
• A criança pode tentar disfarçar seus erros, através da caligrafia ilegível.
• Faça críticas construtivas.
• Estimule o aluno a escrever em linhas alternadas, o que permite a leitura da caligrafia imprecisa.
• Certifique-se de que a tarefa de casa foi entendida pela criança.
• Peça aos pais que releiam com ela as instruções.
• Evite anotar todos os erros na correção. Dê mais importância ao conteúdo.
• Não corrija com caneta vermelha. Isso fere a suscetibilidade da criança com problema de aprendizagem.
• Procure descobrir os interesses da criança.
• Procure leituras que interessem à criança.



Leitura e escrita
O aluno:
• Escreve a letra com o dedo no próprio corpo;
• O professor escreve com o dedo nas costas do aluno e outras partes do corpo;
• Emitir o som da letra;
• Andar sobre a letra escrita no chão (letra grande e andar no sentido da escrita);
• Emitir o som da letra;
• Seguir com a lanterna a letra escrita no chão;
• Emitir o som da letra;
• Escrever a letra no ar com o dedo
• Desenhar a letra na parede com a lanterna;
• Emitir o som da letra;
• Focalizar a letra no quadro com a lanterna;
• Emitir o som da letra;
• Espetar (furar) a letra com a ponta do lápis ou caneta, a letra escrita no isopor;
• Emitir o som da letra;
• Colar barbante na letra escrita na folha em branco;
• Emitir o som da letra;
• Fazer a letra com massa de modelar;
• Emitir o som da letra;
• Ler a letra no quadro;
• Cópia da letra;
• Ditado da letra;
• Ditado da letra no início, meio e fim de palavras.




Materiais usados: giz, lápis, caneta, lanterna, isopor, lápis, barbante, cola e massa de modelar.

Estas são algumas sugestões, que o professor pode desenvolver com o aluno disléxico na sala de aula.

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